quinta-feira, dezembro 23, 2010
Os Mais Insólitos Vídeos de 2010
Em tempo de todos os balanços, aqui ficam alguns dos vídeos eleitos pela Revista Visão como os mais insólitos do ano.
O bebé que dá lições ao "papai"
O polícia que salva nas calmas um bêbado no Metro de Madrid
O analista financeiro apanhado a ver fotos de mulheres nuas
A lista completa aqui.
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Jogo Limpo ***
E tal facto não surge por acaso. Este delicioso thriller político realizado por Doug Liman (que conhecemos de filmes como "Identidade Desconhecida", "Mr. & Mrs. Smith", "Jumper") impressiona sobretudo pelo seu lado humano, pela sua componente dramática, mas também pelas fabulosas e irrepreensíveis interpretações de Naomi Watts e Sean Penn, esta última particularmente genial na (re)criação de uma personagem complexa, sobretudo se pensarmos que lhe cabe a árdua missão de substituir a falada Nicole Kidman, “substituição” que em nada desilude, muito pelo contrário.
Uma história verídica muito bem transposta para o cinema (de uma forma algo inesperada) por um realizador como Doug Liman, que nos faz recuar até aos períodos conturbados de 2003 e coloca – com uma particular perspicácia – o dedo na ferida da política externa norte-americana nos tempos da administração Bush. Longe de ser tratar de um filme brilhante, trata-se de uma obra muito bem conseguida em termos cinematográficos, quer pela qualidade das interpretações quer pela notável forma como o enredo se encontra construído do primeiro ao último minuto. Cada personagem é brilhantemente trabalhada, cada sequência dramática do filme é freneticamente empolgante. Provavelmente, um dos melhores filmes do ano em termos de interpretação, afinal de contas aquilo que a sétima arte tem de mais valioso.
sábado, dezembro 04, 2010
quinta-feira, novembro 18, 2010
Então é Natal...
Então é natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce ou tra vez
Então é natal
A festa Cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então, bom natal
E ano-novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem!
Então é natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração
Então, bom natal
Pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho
Pra paz, afinal
Então, bom natal
E ano-novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Então é natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez
Então é natal
A festa Cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então, bom natal
E ano-novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Aleluia a quem ama
Aleluia!
Então é natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez
Aleluia a quem ama
Aleluia!
Aleluia a quem ama
Aleluia!
Padre Marcelo Rossi
quarta-feira, novembro 03, 2010
Toscânia, uma verdadeira pizza quatro estações
Descobertas no amarelo bem pronunciado de um Outono que já não encontramos em Portugal, cidades perdidas no mapa como Pienza ou Montepulciano deixam-nos rendidos a uma beleza natural indescritível, digna dos mais empolgantes contos de fadas. Que o digam os protagonistas da saga “Twillight – Crepúsculo”, que gravaram por estas paragens alguns dos mais belos momentos do filme “New Moon – Lua Nova”, pretexto que nos levou a visitar esta sublime região [aqui fica o inevitável agradecimento à Antena 3, que patrocinou a viagem].
E depois há Florença, imponente e marcante, a majestosa cidade que se ergue no meio deste cenário idílico. Comparada a Atenas e a Jerusalém pelo seu peso civilizacional, Florença é esplendorosa na forma como surpreende em termos arquitectónicos, com a imponência dos Palácios Vecchio e Pitti e a altivez do Duomo, que enquadra o Complexo de Santa Maria del Fiore. É rica nas manifestações artísticas, de Michelangelo a Botticeli, cujo expoente máximo são as intermináveis mas sublimes Galerias Uffizzi. É espirituosa na sua ligação à língua e à poesia, associada a nomes como Dante ou Boccaccio. E é sobretudo radiosa nos cenários de puro romantismo que oferece nas margens do Rio Arno e na travessia da Ponte Vecchio (e, claro, aqui fica o inevitável agradecimento à Princesa dos Castelos, a luz que iluminou os meus dias pela Toscânia).
sexta-feira, outubro 22, 2010
segunda-feira, outubro 18, 2010
Rapariga Bonita e Marido Rico
E-mail da rapariga:
mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?
tão-somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio... podemos marcar?”
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)
Gentilmente sacado daqui.
terça-feira, setembro 21, 2010
O emblemático espaço do Palácio da Bolsa, na invicta cidade do Porto, acolheu no passado fim-de-semana, a 4.º edição da Essência do Gourmet. Ao longo de três dias mais de 9.400 visitantes passaram pelo Palácio da Bolsa, “aceitando o desafio de participar nos 50 cursos de cozinha diários e totalmente interactivos, ao lado de mediáticos chefes de cozinha”, sublinha Nuno Pires, director da Essência do Vinho, empresa organizadora da iniciativa em parceria com a Associação Comercial do Porto.
Na sequência de vitória em passatempo promovido pelas Caves Aliança, fui convidado a visitar aquele evento, que é, digamos assim, o irmão mais novo da Essência do Vinho. Como todos os irmãos jovens, nota-se alguma imaturidade da Essência do Gourmet em relação ao seu irmão mais crescidinho. Porque a comparação é inevitável, percebe-se que a Essência do Vinho é mais evento, com uma posição consistente no calendário da especialidade, uma verdadeira montra do mundo vitivinícola. Digamos que a Essência do Gourmet é algo mais híbrido (consegue contemplar actividades tão diversas como o life-cooking ou a degustação vínica), mais confuso (não me conseguem convencer que o método de abertura de inscrições 15 minutos antes de cada evento seja funcional) e, no essencial, mais familiar (estar lado a lado com um Rui Paula ou um Henrique Sá Pessoa não tem preço).
Ou se calhar até tem. É este o preço a pagar pela interactividade da iniciativa, que permite uma verdadeira participação activa do visitante, a qual não se resume ao mero provar do menu. A Essência do Gourmet está – a esse título brilhantemente – concebida para proporcionar uma verdadeira partilha de experiências e de sabores, lado a lado com os maiores chefes de cozinha, passo a passo com os melhores néctares da natureza, garfada a garfada com os mais diversos tipos de conceitos gastronómicos. E vale sempre a pena sublinhar o prazer que é percorrer os corredores do Palácio da Bolsa, a imponência daquele Salão Árabe ou a magia daquela Sala do Presidente, um espaço único que é absolutamente de louvar podermos encontrar aberto à cidade e ao mundo.
Um verdadeiro deleite para os sentidos, o essencial do Gourmet morou na invicta este fim-de-semana, uma experiência obrigatória para amantes – e não só – da cozinha de autor, uma experiência a repetir porque – claro, como sempre – a cidade do Porto recebeu-nos como só ela sabe. Porque um dia assim não termina sem uma visita ao verde de Serralves ou uma mítica foto enquadrada pelos Jardins do Palácio de Cristal.
quinta-feira, setembro 16, 2010
quinta-feira, setembro 09, 2010
"The Beauty of the Power Game" é o nome da iniciativa promovida pela The New York Times Magazine junto de algumas das mais famosas tenistas mundiais. O resultado é a combinação perfeita entre arte e desporto, com aquele inevitável toque de sensualidade feminina, num conjunto de vídeos irrepreensíveis.
Aqui ficam alguns exemplos:
Serena Williams
Vera Zvonareva
Kim Clijsters
Victoria Azarenka
quarta-feira, agosto 25, 2010
O mundo da música está mais pobre
terça-feira, agosto 17, 2010
A Despensa dos Sonhos
segunda-feira, junho 14, 2010
“Sem Rede”, a mostra antológica da artista plástica Joana Vasconcelos, que esteve patente no Museu Berardo, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, até ao passado dia 18 de Maio, conseguiu pulverizar todos os números das exposições temporárias em Portugal. Um verdadeiro sucesso de público, que beneficiou sem dúvida da política de gratuitidade da entrada na exposição e do mediatismo da autora das obras.
“Sem Rede”, de Joana Vasconcelos, conseguiu quase 168 mil visitantes nos dois meses e meio de exposição, batendo o anterior recorde de afluência a uma exposição temporária em Portugal, que pertencia ao blockbuster “A Evolução de Darwin”. A mostra de grande público que explora as raízes do evolucionismo conseguiu 161 mil visitantes quando, no ano passado, esteve patente na Fundação Calouste Gulbenkian. Igualmente mais entradas que a retrospectiva de Amadeo de Souza-Cardoso que, também na Gulbenkian, superou as 100 mil visitas em 2006-2007.
No entanto, a terceira posição nas exposições temporárias mais vistas de sempre em Portugal pertence a Paula Rego que, em 2004-2005, na Fundação Serralves, conseguiu mais de 157 mil entradas. Esta continua a ser, de resto, a exposição mais visitada de sempre no conhecido museu da cidade do Porto, ligeiramente acima da dedicada ao norte-americano Robert Rauschenberg que, em 2007-2008, contabilizou em Serralves mais de 137 mil visitantes.
Como já referimos, parece-nos que o sucesso da exposição antológica de Joana Vasconcelos está essencialmente alicerçado em dois factores. Em primeiro lugar, beneficia claramente da medida de entrada gratuita seguida pelo Museu Berardo. Esta política de captação de novos públicos que, de outra forma, provavelmente, não teriam acesso a este tipo de arte, apesar de poder desequilibrar as comparações com exposições patentes ao público noutros espaços, parece-nos uma excelente medida na atracção e potenciação de visitantes aos nossos museus.
É, contudo, evidente, que não podemos reduzir o sucesso da exposição “Sem Rede” ao facto da entrada ser gratuita. Basta verificar que a mostra de Joana Vasconcelos excedeu em mais de 60 mil entradas as duas exposições até ai mais visitadas no Museu Berardo: a colectiva “Amália, Coração Independente”, dedicada à nossa diva do fado, que, no ano passado, fechou com um balanço superior a 105 mil entradas; e a mostra dedicada à pintora mexicana Frida Khalo que atingiu números semelhantes em 2006, ainda quando o Módulo 3 do Centro Cultural de Belém não era Museu Berardo.
Existe então um segundo grande factor para o sucesso inequívoco de exposição “Sem Rede”, sem dúvida o mais importante de todos. Falamos, obviamente, da enorme qualidade e mediatismo da artista Joana Vasconcelos. São obras que não deixam ninguém indiferente, pela sua originalidade, mas sobretudo pela sua genialidade. Obras mais conhecidas, como “A Noiva” ou “Coração Independente”, ou outras menos mediáticas, mas tão ou mais magestáticas, como “Contaminação” ou “Cama Valium”, todas elas são marcadas pela forma brilhante como a autora transforma objectos do quotidiano em veículos de arte, sempre de uma forma harmoniosa e consistente.
Brilhante, portanto. Uma autora nacional a descobrir e redescobrir. Mais uma pérola da arte portuguesa. Uma obra sem fronteiras, claro está.
Em http://directoaquestao.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, maio 24, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"
João Pereira Coutinho, Jornalista
quarta-feira, abril 07, 2010
Mais ou menos especiais? Uma reflexão sobre o panorama da Educação Especial em Portugal
Foi recentemente noticiado que, do ano lectivo 2007-2008 para o ano lectivo 2008-2009, mais de 16 mil alunos do sistema de ensino português deixaram de estar incluídos no regime de necessidades educativas especiais. A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 10 de Janeiro, alterou todo o panorama da educação especial em Portugal. Mas será que alterou para melhor? Exploremos alguns números.
Segundo a Sociedade Portuguesa de Pedopsiquiatria, a percentagem estimada da população escolar com necessidades educativas especiais é de 10 a 11%. No entanto, segundo a CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, referencial utilizado pelo Ministério da Educação para definir os critérios de enquadramento na educação especial, instrumento de classificação que está na base do Decreto-Lei 3/2008, a percentagem estimada da população escolar com necessidade de apoio educativo é de 1,8%.
Enquanto no ano lectivo 2007-2008, 49 177 alunos, ou seja, 3,9% dos alunos inscritos no ensino básico usufruíam de medidas especiais de educação, no ano lectivo 2008-2009, este número caiu para 33 891 alunos, ou seja, 2,85% do total dos alunos inscritos no ensino básico beneficiavam de ensino especial. É este o tal diferencial de mais de 16 mil alunos, ligado à introdução da CIF como critério de classificação dos alunos com necessidades educativas especiais. Uma diminuição superior a 30% no número de alunos abrangidos pela educação especial, já denunciada pela Fenprof, acusando o Governo de motivações meramente economicistas.
Mas se é verdade que a malha parece ter ficado mais apertada prejudicando muitos alunos que necessitariam de educação especial e que, com a entrada da nova legislação, viram vedado o seu acesso ao regime de necessidades educativas especiais, também me parece indiscutível que o actual sistema é mais claro, mais rigoroso e, sobretudo, mais inclusivo.
Com a definição da CIF enquanto o instrumento de referência para a percepção, interpretação e intervenção na área da deficiência, foi reformulado todo o processo de aplicação das medidas especiais de educação. Esta classificação, comummente adoptada pelos diferentes sistemas de informação de saúde e pelos vários profissionais ligados à intervenção junto do cidadão portador de deficiência, apresenta uma base científica para a compreensão e estudo das necessidades educativas especiais.
A CIF defende que, ainda que não exista uma única definição de deficiência, ou melhor, de capacidade limitada, poderá definir-se como o resultado da interacção de deficiências físicas, sensoriais ou mentais com o ambiente físico, social e cultural. A capacidade limitada do indivíduo resulta, pois, da interacção entre uma variável que tem a ver com a funcionalidade da pessoa, e outra variável que tem a ver com factores ambientais e organizacionais.
O desenvolvimento inclusivo aproveita e potencia a ampliação dos direitos e capacidades de cada uma das dimensões do ser humano (económica, social, política, cultural) na sua diversidade e especificidade, com base na procura e garantia do acesso universal, da igualdade de oportunidades e da equidade.
sexta-feira, março 19, 2010
Verdade ou ficção? Mais promenores desta insólita história aqui e aqui.
Com um agradecimento especial ao autor do tuguices.net
quinta-feira, março 04, 2010
Cinemacção
Alice no País das Maravilhas
Título original: Alice in Wonderland
De: Tim Burton
Com: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Christopher Lee, Anne Hathaway
Género: Aventura
Classificacao: M/12
EUA, 2010, Cores, 108 min.
Alice (Mia Wasikowska), agora uma rapariga de 19 anos, persegue um pequeno coelho e, tal como dez anos antes, entra na magia do País das Maravilhas. Aí, ela vai reencontrar os seus velhos amigos: o Coelho Branco (Michael Sheen), Tweedledee e Tweedledum (Matt Lucas), a Lagarta Absolem (Alan Rickman), o Gato Cheshire (Stephen Fry) e o extravagante e dedicado Chapeleiro Louco (Johnny Depp em mais uma interpretação de se lhe tirar o chapéu - literalmente).
Mas o reencontro não é totalmente feliz: desde a sua partida, o pequeno lugar tem vivido dias sombrios sob o jugo da Rainha Vermelha (Helena Bonham-Carter) que, contra a vontade de todos, se apoderou do trono. O regresso de Alice parece um último reduto de esperança para todos. E, agora, ela e os seus companheiros terão de seguir o seu destino e travar uma guerra jamais imaginada. Será Alice capaz de devolver a alegria à terra de todas as maravilhas?
Numa adaptação livre e negra da obra-prima de Lewis Caroll, Tim Burton - igual a si próprio -apresenta-nos um filme mágico e belo, uma viagem singular pelo imaginário que pode ser o de cada um de nós. A banda sonora (com temas de nomes como Avril Lavigne, All American Rejects, Robert Smith dos The Cure, Franz Ferdinand e Shinedown) é um dos principais aspectos a salientar num filme muito bem conseguido em termos cinematográficos.
Humor refinado, gags inteligentes, acção corrida, efeitos especiais sem mácula, enfim duas horas do melhor entretenimento ao melhor estilo de Tim Burton.Classificação: 4/5
[Com um obrigado muito especial a quem me proporcionou esta fantástica antestreia...]
quarta-feira, março 03, 2010
Alice no País das Desgraças
terça-feira, março 02, 2010
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Cinemacção
De: James Cameron
Argumento: James Cameron
Com: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang
Género: Acção, Aventura
Classificacao: M/6
EUA, 2009, Cores, 162 min.
Apesar de confinado a uma cadeira de rodas, Jake Sully (Sam Worthington), um ex-marine, continua a ser um combatente. Assim, é recrutado para uma missão a Pandora, um corpo celeste que orbita um enorme planeta gasoso, para explorar um mineral alternativo chamado Unobtainium, usado na Terra como recurso energético. Porém, devido ao facto de a atmosfera de Pandora ser altamente tóxica para os humanos, é usado um programa de avatares híbridos, que possibilita a transferência da mente de qualquer humano para um corpo nativo.
Indiscutivelmente, o filme que marca o ano cinematográfico. Inevitavelmente, o mais sério candidato aos Óscares marcados para a noite do próximo dia 7 de Março. De regresso à fórmula dos dez nomeados para melhor filme, que não era utilizada desde 1944, se não existirem surpresas de última hora, caberá à fita de James Cameron a honra de sair de Hollywood com a mais cobiçada estatueta da noite.
Classificação: 4/5
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
"Precious"
Título original: Precious. De: Lee Daniels. Com: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Paula Patton, Mariah Carey. Género: Drama. Classificacao: M/12. EUA, 2009, Cores, 110 min.
A viver no bairro pobre de Harlem, em Nova Iorque, Clareece "Precious" Jones (Gabourey Sidibe) é uma mãe adolescente de 16 anos, negra, analfabeta e obesa, a sofrer de todo o tipo de maus-tratos pela própria família. Inserida num programa de alfabetização para adultos, ela vai, pela primeira vez, conhecer o amor e a amizade através de Ms. Rain (Paula Patton), uma professora determinada a ensinar-lhe o quão preciosa é a vida.
É um filme precioso, cheio de preciosas interpretações e de uma preciosa carga dramática. Nada parece ter sido deixado ao acaso, desde a valorização das performances individuais dos actores até à suavização do lado inevitavelmente pesado do tema. Mostra de forma brilhante um lado da sociedade tão poucas vezes mostrado nos ecrãs, que coloca a nu uma América literalmente "negra". Pesado, forte e perturbante. Mas tocante, emocionante e intenso. Um filme obrigatório.
Classificação: 4/5
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Mais vale tarde que nunca... Aqui fica a habitual selecção pessoal dos melhores e piores do ano.
Em 2009, os melhores filmes foram:
1. Quem Quer Ser Bilionário?, de Danny Boyle
2. Sacanas Sem Lei, de Quentin Tarantino
3. Avatar, de James Cameron
4. Gran Torino, de Clint Eastwood
5. O Leitor, de Stephen Daldry
6. A Troca, de Clint Eastwood
7. Milk, de Gus Van Sant
8. O Wrestler, de Darren Aronofsky
9. Distrito 9, de Neill Blomkamp
10. Star Trek, de J.J. Abrams
11. A Ressaca, de Todd Phillips
12. A Dúvida, de John Patrick Shanley
13. Watchmen — Os Guardiões, de Zack Snyder
14. O Estranho Caso de Benjamin Button, de David Fincher
E os melhores temas musicais foram...
1. Lily Allen – The Fear
2. Alicia Keys – Doesn’t Mean Anything
3. David Fonseca – A Cry 4 Love
4. Buraka Som Sistema feat. Pongo Love – Kalemba (Wegue Wegue)
5. Amália Hoje – Gaivota
6. Blind Zero – Slow Time Love
7. The Killers – Human
8. MIA – Paper Planes
9. MGMT – Kids
10. The Black Eyed Peas – I Gotta Feeling
11. Madcon – Beggin
12. Orquestrada – Oxalá Te Veja
13. Rui Reininho – Bem Bom
14. Joss Stone – Free Me
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Os Ursinhos Carinhosos (em versão portuguesa)
http://www.youtube.com/watch?v=zTuvD_CdGak
Com dedicatória especial para a pessoa mais carinhosa do mundo...
sexta-feira, janeiro 29, 2010
"Up in the Air" ("Nas Nuvens")
Título original: "Up in the Air". De: Jason Reitman. Com: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick. Género: Comédia, Drama. Classificacao: M/12. EUA, 2009, Cores, 110 min.
Tinha que escrever sobre este filme. "Up In The Air" é um filme simples, mas brilhante; leve, mas que dá que pensar. O argumento de Reitman é genial (um dos melhores dos últimos tempos) e a interpretação de Clooney é sem ponta de mácula (inevitável a sua nomeação para a estatueta da Academia).
Uma reflexão sobre tudo o que se esconde por trás dos estereótipos e dos preconceitos. Uma história de vida, que podia ser a de qualquer um de nós, no frenético mundo das aparências em que vivemos.
Sem falsas pretensões, é um filme entre o global e o local, entre o falso e o real, entre as nuvens e os pés bem assentes na terra. Um hino aos pequenos prazeres da vida, à beleza dos sentimentos. Depois de "Slumdog Millionaire", há novamente bons motivos para descobrir o que de mais puro e mágico existe no cinema. A sétima arte na sua presença mais básica e tambem mais genuína.
Talvez uma agradável surpresa. Ou talvez não.
Classificação: 4/5