quarta-feira, novembro 03, 2010

Carpe Diem

Toscânia, uma verdadeira pizza quatro estações


Algures no centro de Itália, a Província da Toscânia constitui um autêntico banquete para os sentidos. De uma paleta de cores bem definida e difícil de descrever por palavras, podemos afirmar que poucas regiões no mundo verão tão bem marcadas as quatro estações do ano como a Toscânia. Por entre castelos e vinhedos a perder de vista – e que delicioso é o vinho que se faz por ali –, a magia reside precisamente na ímpar preservação de um património histórico e natural que nos faz regressar a um tempo que não é o nosso, mas passa a ser, uma vez que cada minuto por aquelas bandas nos dá um ano de vida, numa existência de redobrado prazer e deleite [aqui fica o inevitável agradecimento a todos aqueles que povoam o meu quotidiano e me motivam a (re)descobrir novos espaços e novos mundos].

Descobertas no amarelo bem pronunciado de um Outono que já não encontramos em Portugal, cidades perdidas no mapa como Pienza ou Montepulciano deixam-nos rendidos a uma beleza natural indescritível, digna dos mais empolgantes contos de fadas. Que o digam os protagonistas da saga “Twillight – Crepúsculo”, que gravaram por estas paragens alguns dos mais belos momentos do filme “New Moon – Lua Nova”, pretexto que nos levou a visitar esta sublime região [aqui fica o inevitável agradecimento à Antena 3, que patrocinou a viagem].

E depois há Florença, imponente e marcante, a majestosa cidade que se ergue no meio deste cenário idílico. Comparada a Atenas e a Jerusalém pelo seu peso civilizacional, Florença é esplendorosa na forma como surpreende em termos arquitectónicos, com a imponência dos Palácios Vecchio e Pitti e a altivez do Duomo, que enquadra o Complexo de Santa Maria del Fiore. É rica nas manifestações artísticas, de Michelangelo a Botticeli, cujo expoente máximo são as intermináveis mas sublimes Galerias Uffizzi. É espirituosa na sua ligação à língua e à poesia, associada a nomes como Dante ou Boccaccio. E é sobretudo radiosa nos cenários de puro romantismo que oferece nas margens do Rio Arno e na travessia da Ponte Vecchio (e, claro, aqui fica o inevitável agradecimento à Princesa dos Castelos, a luz que iluminou os meus dias pela Toscânia).

2 comentários:

Marisa R. εïз disse...

Ai o Amor é tão lindo! E é tão bom saber que o encontraste. E a culpa é minha hihihi Quem diria que algum dia seria a casamenteira de serviço (e sem o saber!)? Há coisas do arco da velha :)

Unknown disse...

Aposto que se tivesses feito um esforço por ser a tal "casamenteira de serviço" as coisas não teriam corrido tão bem.. Deve ser curioso para ti, mas o que é certo é que só posso estar feliz por um dia teres trazido ao meu caminho a princesa dos castelos.. Há mesmo coisas do arco da velha..