quarta-feira, julho 30, 2008

100 Comentários



À entrada de um estabelecimento comercial, numa localidade perto de si...

quinta-feira, julho 24, 2008

Directo à Questão

Jogos Olímpicos: O Espelho de um Mundo

Os Jogos Olímpicos constituíram desde sempre, ao longo da história, um espelho do clima político e social à escala mundial. Apesar de serem ancorados, desde os tempos da Grécia Antiga, num espírito pacificador – através da famosa “trégua olímpica” – muitas foram as vezes que este propósito subjacente à dinâmica dos Jogos não se concretizou. Por exemplo, nas duas Grandes Guerras Mundiais os Jogos Olímpicos não se realizaram. Em contrapartida, noutras ocasiões, conseguiram ser mesmo desencadeadores de guerras. Em 1972, membros da equipa israelita foram feitos reféns por uma equipa de comandos palestinianos extremistas, provocando uma série de mortos, naquele que haveria de ficar para a história como o Massacre de Munique. Já em 1936, Hitler serviu-se dos Jogos para tentar mostrar a superioridade da raça ariana e recusou-se a entregar a medalha de ouro ao atleta Jesse Owens.
Também a mensagem Humanista, baluarte do espírito olímpico, muitas vezes deixou de ser cumprida. Constituem exemplos os famosos boicotes aos Jogos de 1980 e 1984, durante a Guerra Fria, pelo bloco de países soviéticos e pelos Estados Unidos, respectivamente, e ainda mais recentemente, o violento atentado à bomba ocorrido em Atlanta nos Jogos de 1996.
Temos pois que, dada a importância e a visibilidade dos Jogos Olímpicos à escala mundial, vem vindo a assistir-se a uma subversão dos princípios que norteiam este acontecimento, tendo os Jogos sido frequentemente usados enquanto palco privilegiado para a expressão mais ou menos directa de confrontos políticos e reivindicações sociais. Não é, portanto, surpreendente a recente polémica em torno de um eventual boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim, no próximo Verão.
Nesta questão, há um facto inquestionável. À luz dos princípios de Direito Internacional, a ocupação do Tibete pelo Estado Chinês é uma ocupação ilegítima e contrária a todos esses princípios que esse tal Estado Chinês diz respeitar. E o outro estado, o estado a que a situação chegou actualmente, é o resultado de anos e anos de uma enorme repressão religiosa, económica e política por parte da China.
Muito para além do caso tibetano, esta posição repressora da China tem claramente contribuído para as dramáticas situações vividas nos territórios do Darfur e da Birmânia. E mais, a China é o maior protector diplomático da Kartum e Rangoon, e o maior consumidor do petróleo produzido no Sudão.
Os Jogos Olímpicos têm ainda posto a nu todos os problemas ligados à protecção dos Direitos Humanos na China, nomeadamente quando nos chegam notícias de uma verdadeira limpeza nas ruas de Pequim, de mendigos, prostitutas e outras formas visíveis de pobreza.
Contudo, parece-me que um boicote às Olimpíadas não constitui, de forma alguma, a melhor resposta no contexto actual. São particularmente evidentes os prejuízos para os atletas, que se prepararam anos a fio para o maior evento desportivo à escala mundial e vêem assim goradas as expectativas de sucesso alimentadas durante os últimos tempos. Em meu entender, apenas uma combinação entre medidas de repressão sobre a China e diálogo diplomático com Pequim poderá produzir resultados valorosos.
O poder actual da China na economia à escala mundial não pode ser ignorado. A realização dos Jogos Olímpicos do próximo Verão, mais do que uma ameaça, deverá constituir uma oportunidade para o povo chinês provar a sua capacidade de organização e a sua influência no Mundo. Não pode é de maneira alguma servir para mascarar as evidentes desigualdades sociais do país e afirmar o poder do Estado Chinês por via da força e da repressão sobre os mais fracos.
Os tibetanos encontraram, naturalmente, nos Jogos Olímpicos, uma janela de oportunidade para fazerem ouvir a sua mensagem. Neste contexto, o Dalai Lama encara hoje o seu maior desafio desde o exílio, há 49 anos. Será que a sua mensagem de paz trará definitivamente a liberdade ao seu povo? Uma coisa é certa. A mensagem passou e, independentemente do desfecho final desta História, o Tibete pode pelo menos congratular-se com uma maior abertura e sensibilização da comunidade internacional para um grave problema de violação dos Direitos Humanos.

Comente estas e outras reflexões. Aqui.

terça-feira, julho 22, 2008

Falou&Disse



«Os mercados em alta (bull markets) nascem no pessimismo, crescem no cepticismo, amadurecem no optimismo e morrem na euforia».
Sir John Templeton

John Marks Templeton, um dos mais bem sucedidos investidores do último século, reconhecido como filantropo, pioneiro do investimento global e contrário a modas, faleceu no passado dia 8 de Julho, aos 95 anos. Templeton tornou-se uma figura de culto na comunidade de investidores, atraindo inúmeros interessados às suas palestras anuais. Os seus princípios de investimento são intemporais e puramente baseados em bom senso.

O sucesso de John Templeton exemplifica as virtudes da paciência, de evitar a ansiedade, de manter flexibilidade e disciplina, não ligando a modas. De investir com a máxima convicção, contra a maré, nos momentos de maior pessimismo, nunca perdendo de vista o valor intrínseco dos activos, comprando por menos o que vale mais. De nunca perder a noção que ninguém acerta 100% das vezes, pelo que é necessário diversificar para reduzir os riscos.

Numa entrevista à Forbes em 1978, Templeton afirmou: «Eu nunca me interrogo sobre se o mercado vai subir ou descer, porque não sei, nem me interessa. Limito-me a procurar acções, país após país, questionando: “Onde está aquela que tem o preço mais baixo em relação ao que acredito que ela vale?”. Quarenta anos de experiência ensinaram-me que é possível ganhar dinheiro sem nunca saber em que direcção vai o mercado».

[Fonte: ActivoBank7]

sexta-feira, julho 18, 2008

Fantástico

Deliciosa sátira à campanha presidencial norte-americana

quinta-feira, julho 17, 2008

O Cerne da Questão



São as mulheres que escolhem?

Também aqui.

segunda-feira, julho 14, 2008

E que tal um Joguinho para Descontrair?



games.unblockall.net

A Jogar PacMan? Que vergonha... Vai mas é trabalhar!!...

Se ainda fosse o SuperMario!... Esse sempre é canalizador e faz alguma coisa de útíl para a sociedade!...

terça-feira, julho 08, 2008

Fantástico

Lino Lima, "A Ferrinho e Fogo", in Contemporâneos, RTP.

Directo à Questão

A Qualidade dos Exames no Contexto da Qualidade do Ensino


Muito se tem discutido sobre a facilidade dos Exames Nacionais deste ano. Apetece-me começar por afirmar que, uma vez mais, os portugueses revelam a sua crónica insatisfação e inconformismo. Se os exames são difíceis é porque são difíceis e exigem demasiado dos alunos, as questões não são claras ou avaliam temas laterais. Se os exames são fáceis é porque são fáceis e não exigem qualquer esforço, as questões são demasiado básicas ou não reflectem o nível de exigência esperado. É verdade que o português tem opinião sobre tudo e está sempre pronto a criticar o que quer que seja. Mas será que desta vez tem mesmo razão? Os Exames deste ano foram mesmo mais fáceis que o habitual? E será que isso é positivo ou negativo?
Qualquer inquérito informal efectuado “junto de um professor perto de si” será suficiente para perceber que a opinião generalizada é a de que, de facto, as Provas e Exames produzidos este ano pelo Ministério da Educação foram efectivamente mais fáceis, quando comparados com os dos anos anteriores.
A importância deste tipo de Provas, realizadas a nível nacional, é inequívoca. Permite, antes de mais, um estabelecimento de competências mínimas para um determinado nível de ensino. Para além disso, facilita todo um tipo de comparações de enorme utilidade para a avaliação do Sistema de Ensino. Comparação entre escolas, comparação entre alunos, comparação entre professores. É aqui que reside todo um grande conjunto de questões.
Será justo avaliar a qualidade de uma escola pela nota dos Exames Nacionais dos seus alunos? Existem demasiadas variáveis que interferem na qualidade do ensino produzido numa determinada escola para que possamos reduzi-la às classificações dos Exames e depois produzir rankings a partir desses dados, anualmente divulgados e amplamente difundidos pela comunicação social. Esta classificação dos estabelecimentos de ensino mostra-se puramente artificial, ignorando as diferenças socais existentes entre as populações de cada escola e contribuindo para o agudizar da questão relacionada com a diferenciação entre ensino público e privado. Procura-se, com base em critérios de classificação discutíveis, criar uma elite que diferencie das restantes as melhores instituições de ensino, aquelas que melhor preparam os alunos. As escolas, para não se verem sem a sua matéria-prima, os alunos, que “fogem” para as melhores instituições, vêem-se obrigadas a utilizar várias estratégias para conseguirem cativar jovens, cada vez em menor número numa sociedade envelhecida. Os alunos, esses procuram o melhor para a sua formação, tomando como critério de tomada de decisão a exigência e a qualidade do estabelecimento de ensino. Será esta a resposta da escola a uma sociedade competitiva e exigente? Estaremos nós a regressar ao modelo da “escola-fábrica” que vigorou num passado não muito longínquo? Deverá a educação constituir uma mercadoria, como qualquer produto de consumo imediato? Serão os alunos meros produtos de um processo cuja qualidade varia de escola para escola? E mais, será justo avaliar a qualidade dos professores pelas classificações dos seus alunos nos Exames?
Temos pois que é nossa opinião que a qualidade de um estabelecimento de ensino ou de um professor de uma determinada disciplina não pode ser avaliada exclusivamente (ou maioritariamente) pelas classificações dos Exames. Mas se isso é verdade, também o é que os exames constituem uma das melhores formas – se não a melhor! – de comparar alunos. Sim, de facto a nota de um aluno não pode ser reduzida ao resultado de um Exame (que pode naquele dia ter corrido pior devido ao nervosismo, ou por ter incidido mais sobre aquela matéria que dominava pior). Contudo, o Exame tem, e é justo que continue a ter, um peso significativo na selecção dos alunos. E é aqui que reside o busílis da questão.
Se no 4.º, 6.º ou 9.º ano de escolaridade, ou seja, no terminus de cada ciclo de ensino da escolaridade obrigatória, os exames servem sobretudo para nivelar competências e aferir conhecimentos (daí serem – e muito bem – designados como “Provas de Aferição”), no 12.º ano eles têm um peso absolutamente significativo no acesso ao Ensino Superior. Nesta fase, os Exames adquirem uma outra função – a função discriminatória. Ou seja, contribuem decisivamente para a selecção dos candidatos que acedem ao Superior e dos Cursos e Instituições que representam.
É extraordinariamente gratificante encontrar um professor a festejar a alegria de um aluno seu que sai da prova eufórico porque achou fácil ou porque correu bem. Ou daquele que conseguiu entrar no curso superior da sua preferência. Muitos professores vivem e sobrevivem diariamente na sua profissão para este tipo de pequenas alegrias. Mas os alunos não podem, pura e simplesmente, entrar todos no Ensino Superior.
É por isso que consideramos que os Exames não podem ser difíceis, no sentido em que devem ser claros e não conduzir a dúvidas de interpretação ou correcção e devem avaliar temas centrais e competências chave. Mas também não podem ser fáceis, no sentido em que devem ter um nível de exigência mínimo que possibilite a distinção entre quem estudou e quem não estudou, e entre quem atingiu as competências e quem superou essas competências. E nós sabemos que atingir este equilíbrio é um desafio para quem elabora uma prova com a exigência de um Exame Nacional.
Falamos de qualidade das escolas, de qualidade dos professores, de qualidade do ensino. Agora falamos da qualidade dos Exames. E, em meu entender, a qualidade dos Exames deste ano será medida não pelo número de positivas ou pelo número de alunos que concluíram o Ensino Secundário, ou ainda pelas classificações mínimas de acesso ao Superior. Estes valores até podem subir todos em relação ao ano anterior e isso não significa que os exames tenham tido melhor qualidade. Essa qualidade dos Exames tem que ser avaliada pelo diferencial entre a nota da disciplina (resultado de um processo de aprendizagem contínuo) e a classificação do Exame. Se um aluno tiver nota 10 no final do ano e tiver 18 no Exame algo estará mal. E lá chegamos novamente aos professores. A culpa terá que ser sempre deles?

Vá Directo à Questão.
Aqui.

segunda-feira, julho 07, 2008

100 Comentários





Amy Winehouse no seu melhor...



Descubra as diferenças...

quarta-feira, julho 02, 2008

O Cerne da Questão



Karolina Kurkova e a pura subversão do ideal de beleza contemporâneo (0u o regresso às origens). Finalmente!!!

Leia a notícia integral aqui.

Lamentável

Uma câmara de videovigilância do hospital Kings County, em Brooklyn, Nova Iorque, captou as imagens da morte de uma mulher na sala de espera da urgência psiquiátrica. Chamava-se Esmin Green e morreu no passado dia 19, enquanto esperava por uma cama na unidade hospitalar.
O vídeo foi divulgado pela equipa de advogados que há um ano tem um processo contra o hospital por negligência e dispensa grandes comentários. Segundo os advogados, só 45 minutos depois da queda é que alguém se abeirou da mulher para lhe prestar assistência.
Perante esta situação, a agência que explora o Hospital decidiu despedir três responsáveis pela urgência psiquiátrica, o médico que estava de serviço e o funcionário da segurança. Duas enfermeiras foram igualmente suspensas.
Apetece-me perguntar: É esta a poderosa América, terra de sonhos e arauto do progresso?

terça-feira, julho 01, 2008

Directo à Questão

A Irlanda e o Futuro do Tratado de Lisboa

No passado dia 12 de Junho, o futuro da União Europeia esteve nas mãos dos Irlandeses. Nas mãos de pouco mais de 3 milhões de cidadãos, o equivalente a menos de um terço da população portuguesa e a menos de 1% da população europeia. Pelo menos foi assim que a imprensa internacional se referiu à importância do referendo ao Tratado de Lisboa pela Irlanda.
Já alvo de ratificação parlamentar pela maioria dos países da União, o denominado Tratado Reformador Europeu, assinado em Lisboa pelos 27 Estados-membros, parecia ser – finalmente – a resposta possível (embora longe da ideal) para o impasse criado desde a rejeição de uma Constituição Europeia. Uma solução airosa, conciliadora, mas sofrível, conseguida sob a batuta da Presidência Portuguesa da União Europeia. Uma vitória de Portugal e de José Sócrates. Uma vitória da Europa.
Mas também um Documento fragmentado, inteligível e feito à medida dos interesses, cada vez menos conciliáveis e unificáveis, dos 27 estados que o assinaram. Resultado de intermináveis rondas negociais e de múltiplas cedências relativamente à proposta inicial de Constituição, o Tratado de Lisboa diz muito pouco a quem o tenta ler (confesso que tentei!). E por isso disse também muito pouco aos irlandeses, que decidiram ficar maioritariamente em casa no passado dia 12. Com uma taxa de abstenção na ordem dos 80% e uma vitória do “Não” com mais de 53% dos votos, os irlandeses demonstraram uma clara rejeição, não apenas ao Tratado de Lisboa, mas a todo o próprio processo de integração europeia. A Europa volta a estar em crise. Estará a construção europeia em cheque? Que ilações poderemos retirar do “Não” irlandês?
É verdade que o resultado de um qualquer processo eleitoral deste género é indissociável da realidade interna do país em que ocorre, sendo habitualmente aproveitado para transmitir uma mensagem (de reforço ou punição) relativamente ao desempenho governativo interno. Foi, de resto, em larga medida, o que sucedeu, por exemplo, no “Não” francês à Constituição Europeia. No entanto, não se pode dizer que estes resultados que nos chegam da Irlanda fossem inicialmente expectáveis. A Irlanda tem sido um dos países mais beneficiados com a integração no espaço europeu. Em várias sondagens de opinião à escala europeia, os irlandeses demonstravam ser dos cidadãos mais convictamente europeístas. Todos os partidos políticos da Irlanda, sem excepção, fizeram campanha eleitoral pelo “Sim”. Temos pois que, quando os dirigentes daquele país decidiram cumprir uma promessa eleitoral e optaram por referendar o Tratado, dificilmente estariam à espera destes resultados. Podiam alegar, como o fizeram outros países (entre os quais Portugal), que o Documento em causa está longe de ser uma Constituição e, que por isso, não se justifica o cumprimento da promessa de referendo. No entanto, não tenho dúvidas que, quer os dirigentes irlandeses, quer os responsáveis máximos da União Europeia, jamais acreditaram que fosse possível que os cidadãos da Irlanda dissessem “Não” ao Tratado de Lisboa. Mais, que fosse demonstrado um tamanho afastamento dos irlandeses relativamente à causa europeia.
Mas eu afirmo que os resultados não me surpreendem. Diria mesmo mais. Se o Governo Português decidisse referendar o Tratado de Lisboa por estas bandas – como, de resto, foi pressionado para fazer por diversos quadrantes políticos internos – os resultados correriam o risco de ser ainda piores. Antes de mais, face aos níveis de abstenção verificados em Portugal em anteriores referendos, está mais que provado que, como afirmou recentemente o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o mecanismo referendário não tem revelado grande receptividade por parte dos portugueses. Se, mesmo em questões tão fracturantes como o aborto ou a regionalização, não conseguimos um nível de adesão superior a 50%, o que esperar de um referendo a uma matéria de interesse europeu?
É bem evidente o afastamento dos portugueses relativamente às questões europeias. As eleições para o Parlamento Europeu são sempre das menos concorridas e é nítido que o que se passa na Europa não está entre as principais preocupações lusas. Considero mesmo que a construção e integração europeias, em Portugal, como noutros países, pouco diz ao cidadão comum, existindo apenas uma certa “elite” que, efectivamente, acompanha de perto as questões da União. Em Portugal, como noutros países, é ainda bem evidente a progressiva desacreditação da classe política e consequente divórcio das ideologias político-partidárias. Assim se percebe como é que o “Não” ganha num referendo em que todos os partidos políticos apoiam o lado oposto da barricada.
Então e agora? Uns defendem o fim do Tratado de Lisboa. Outros pedem que o processo de ratificação prossiga nos países em que ainda não ocorreu. Outros ainda chegam mesmo a sugerir a exclusão temporária da Irlanda do processo de integração europeu. Qualquer que seja a decisão futura, a única certeza que fica é a de que a Europa vive nova situação de impasse, mergulhando uma vez mais numa crise que há bem pouco tempo julgava ultrapassada. Uma dor de cabeça enorme para a França, que em Julho assume a presidência da União, sucedendo à Eslovénia. Aguardemos, pois, as cenas dos próximos capítulos.

Descubra estas e outras prelecções.
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