quinta-feira, janeiro 17, 2008

Lusa Atenas... Sempre...



Cartaz da Queima das Fitas de Coimbra 1937

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Cinemacção

And the Golden Globe goes to...

A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood revelou este domingo os vencedores da 65ª edição dos Globos de Ouro, numa cerimónia sem glamour. Conferimos a lista nas categorias de cinema:

Melhor Filme Dramático «Expiação»
Melhor Filme - Comédia ou Musical «Sweeney Todd: O terrível barbeiro de Fleet Street»
Melhor actriz dramática Julie Christie («Away from her»)
Melhor actor dramático Daniel Day-Lewis («Haverá Sangue»)
Melhor actriz - Comédia ou Musical Marion Cotillard («La Vie En Rose»)
Melhor Actor - Comédia ou Musical Johnny Depp («Sweeney Todd: O terrível barbeiro de Fleet Street»)
Melhor Actor Secundário Javier Bardem («Este país não é para velhos»)
Melhor Actriz Secundária Cate Blanchett («I'm Not There»)
Melhor Realizador Julian Schnabel («O Escafandro e a Borboleta»)
Melhor Argumento («Este país não é para velhos») (Joel Coen, Ethan Coen)
Melhor Filme estrangeiro («O Escafandro e a Borboleta») (França, EUA)
Melhor Filme de Animação «Ratatouille»«
Melhor canção «O Lado Selvagem» («Guaranteed», de Eddie Vedder)
Melhor Banda Sonora «Expiação», de Dario Marianelli

quarta-feira, janeiro 09, 2008

O Cerne da Questão

Um Mau Desempenho Sexual Justifica o Fim de um Relacionamento?

Finalmente. Um post sobre sexo. Já era tempo. Uma pesquisa num qualquer motor de busca com as palavras “arco-da-velha”, “sexo” e “pipi” pode trazer o cibernauta até estas paragens. Já estou excitado e tudo…

O tema que trago à baila surge a propósito de uma daquelas animadas tertúlias entre amigos que derivam pelos tortuosos mas também cativantes caminhos da sexualidade. Certo dia, uma amiga disse-me que queria terminar um relacionamento de anos porque o marido “beija mal o pipi” (e até já arranjou umas cassetes de vídeo para "ver se ele aprendia"). Outro dia, outra amiga desfez um namoro de anos porque o companheiro “é mau na cama”. A pergunta que naturalmente se impõe é: Onde é que se arranjam amizades destas?

Perdoem-me o tom descontraído das minhas palavras. A verdade é que a questão é bem séria e o desafio a que me propus não é de todo fácil. Queria que as minhas amigas pudessem mostrar este post aos companheiros sexuais num daqueles domingos à tarde e os fizessem perceber a importância do equilíbrio sexual em qualquer relacionamento (se quiserem fazer mais qualquer coisa também estão à vontade!). Muni-me de várias obras de referência, desde excertos dos intemporais “Relatórios Kinsey”, publicados nos anos cinquenta, até ao verdadeiro ícone “Encenações e Comportamentos Sexuais”, do Prof. Valentim Alferes, obra que teve direito a um post em regime de exclusividade nos primórdios do Arco-da-Velha. Mas acabei por decidir que, ao invés de compilar um conjunto de opiniões técnicas de diversos autores credenciados sobre comportamentos e (dis)funções sexuais de forma a fundamentar uma opinião sobre o assunto, existe uma melhor forma de tentar perceber se as minhas amigas têm ou não razão para “despacharem” os companheiros por mau desempenho sexual.

E que melhor método do que abrir a discussão aos leitores deste blogue? Afinal se estamos quase a atingir o milhar de visitas desde o início de Setembro, não acredito que todos aqui tenham vindo parar por acaso (até porque tenho os dados estatísticos que me permitem conhecer como vieram parar ao Arco-da-Velha, mas isso fica para um outro post um dia destes, porque há proveniências hilariantes) e acredito que este espaço pode ser um pouco mais interactivo. Abrindo um precedente (quiçá histórico!), convido os meus amigos e fiéis (ou não) leitores destas paragens a deixarem o seu comentário a este post tentando responder à pergunta que lhe serve de base. As minhas amigas têm ou não razão? Um mau desempenho sexual justifica ou não o fim de um relacionamento?

Não sei se esta metodologia é inédita (ou sequer se vai ter o mínimo de sucesso), mas fico à espera das vossas ideias e sugestões, não deixando, contudo, de salvaguardar o direito de não publicar comentários de conteúdo eventualmente obsceno ou não enquadrável nos objectivos da iniciativa. Ainda assim, como não podia deixar de ser, aqui ficam algumas opiniões técnicas (tendo por base estudos na área) e pontos de discussão sobre o tema que espero sirvam de linhas orientadoras para as vossas respostas:

- O sexo associado a um mero mecanismo de reprodução há muito é entendido como uma perspectiva limitativa da sexualidade humana e qualquer relação sexual deve, naturalmente, incluir e fomentar comportamentos propiciadores de prazer para além do mero coito reprodutivo, designadamente o sexo oral e anal, o beijo e exploração do corpo, as carícias heterossexuais (“petting”), os processos imaginais, os fetiches e demais fantasias sexuais

- É inequívoco que o tipo, o número e a diversidade de fantasias e a própria frequência de actividades sexuais devem ser definidas em conjunto pelo casal, idealmente através de um processo de negociação conjunta entre ambos

- As fantasias e fetiches sexuais não estão associados a dificuldades no funcionamento sexual nem a perturbações de personalidade, muito pelo contrário, eles permitem quebrar alguma monotonia ou falta de estimulação normais em determinados momentos do relacionamento

- A inovação das práticas sexuais depende, obviamente, da margem de liberdade que é dada a cada um dos lados do relacionamento e das respectivas codificações sociais e culturais da sexualidade

- Relativamente às motivações para o sexo, as mulheres tendem a valorizar mais dimensões predominantemente relacionais, como a proximidade emocional, as carícias e os beijos, enquanto os homens valorizam mais os aspectos essencialmente físicos, como o orgasmo, o prazer e o contacto oral-genital

- Se é verdade que os homens tendem a gostar mais de sexo do que as mulheres, também é verdade que são elas que mais valorizam a paixão enquanto motivação para o sexo e mais fazem depender o relacionamento do desempenho sexual

- Os homens julgam que percebem mais de sexo e vangloriam-se mais entre pares do que aquilo que realmente conhecem ou são capazes de concretizar (e por isso raramente procuram informar-se sobre o assunto ou melhorar a sua performance sexual), enquanto que as mulheres são mais modestas nos comentários entre pares, mas são aquelas que mais percebem de sexo e mais procuram informação tendo em vista a melhoria do seu desempenho sexual

- A harmonia de um relacionamento é indissociável da sexualidade, mas não depende exclusivamente desta: existe todo um conjunto de factores, que vão da esfera do trabalho a condicionantes económicas e factores de stress familiar que, como o desempenho sexual, interferem na funcionalidade da relação.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Verdes Anos

As Aventuras do Bocas

Pura Ilusão



Birmânia

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ver TV

Diz que foi uma espécie de Reveillon 1984-85



"Os Gatos mereciam não apenas um, mas uma catrefada jeitosa de prémios: primeiro, porque aguentaram heroicamente e sem sobressaltos o primeiro grande directo da vida deles (e que directo, tão avassaladoramente cheio de coisas que podiam ter corrido mal). E se já é difícil fazer um directo sério, imagine-se o que é fazer um directo de humor - e eles comportaram-se como se toda a vida tivessem feito aquele tipo de coisa. Foi um espectáculo alucinante feito de contradições vencedoras: tinha todo o tal setup gigantesco, épico, e, ao mesmo tempo, uma abordagem intimista onde o tom "como diacho é que viemos aqui parar" dos Gatos resultou em cheio; adorei a versão portuguesa de What Would Brian Boitano Do, de South Park, aplicado à recusa deles em fazer um programa com cantigas e danças; tinha um desfile muito retro de artistas mas, ao mesmo tempo, algo de hiper-moderno e subversivo na maneira como esse desfile foi enquadrado (a ideia de que, não estando à altura de passar o ano de 2007 para 2008, seria melhor jogarem pelo seguro e treinarem com uma passagem de ano já usada - a de 1984 para 1985, gag que foi heroicamente mantido até mesmo na contagem decrescente). E conseguiram, de repente, que Da Vinci e Sabrina se tornassem bizarramente cool (o momento de Sabrina foi uma delícia surreal, uma fusão entre programa de entretenimento da RAI e o espírito Conan O'Brien, com o sketch em que os Gato se tornam homens a ver o video de Boys Boys Boys a meio de um episódio da Abelha Maia).

No fim, o grupo ainda poupou trabalho aos detractores com aquele maravilhoso número final de gospel em que o coro lista, com grande euforia e arrebatamento e ao som de Oh Happy Day, tudo aquilo que de certeza haverá quem vá dizer hoje: que aquele fim-de-ano foi "uma grande merda", "fraquinho", que "eles são tão sobrevalorizados", etc. A verdade é que foi mais um triunfo da comédia alternativa e inteligente na televisão nacional, enquanto que, por exemplo, na TVI, decorriam... casamentos. A sério, casamentos. Passei por lá a dada altura e estava um senhor a casar pessoas. O que, vistas bem as coisas, acaba por ser comédia bastante alternativa. Involuntária, sim - mas bastante alternativa.

Boas férias, Cardi, Mucky, Nandy e Fininho!"

Nuno Markl, in Há Vida em Markl

Nota do Autor do Blogue:
Vamos ter mesmo saudades deles, acreditem! Não é fácil à RTP1 ter 34,2% de share numa noite em que o confronto se fazia entre "Um Casamento de Sonho" e "Família Superstar". A RTP ficou mesmo em segundo lugar - atrás da TVI e ligeiramente à frente da SIC - nas audiências globais de 2007, conseguindo o seu melhor resultado desde 1999.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

O Cerne da Questão

Best of the Year, by Time

A lista da prestigiada revista “Time” é extensa e inclui categorias tão diversas (e até absurdas) como “As dez melhores frases para colocar numa t-shirt” ou “Os dez melhores serviços para subcontratar” (em primeiro lugar está a gravidez!). Aqui ficam os vencedores que considero merecerem ser destacados:

Personalidade do Ano – Vladimir Putin, Presidente Russo

Canção do Ano – “Rehab”, por Amy Winehouse



Livro do Ano (não-ficção) – “The World Without Us”, de Alan Weisman

Livro do Ano (ficção) – “The Brief Wondrous Life of Oscarv Wao”, de Junot Díaz

Sensação Artística do Ano – A morte da indústria discográfica (será mesmo?), por Madonna e Radiohead

Momento Desportivo do Ano – Emoções ao rubro na Fórmula 1, por Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen

Avanço Médico do Ano – Vacina contra a gripe aviária

História Europeia do Ano – Afirmação do poder russo, por Vladimir Putin (numa lista em que a assinatura do Tratado de Lisboa surge em quarto lugar e o desaparecimento de Maddy no Algarve em nono)

Filme do Ano – “No Country for Old Man”, de Joel e Ethan Coen



Saída de Cena do Ano – Tony Blair (José Mourinho é o sétimo da lista)

História Mundial do Ano – Crise humanitária na Somália, “O Outro Darfur” (curiosamente na lista também encontramos o crescimento económico da economia angolana, em sexto, e a descoberta de reservas de petróleo no Brasil, em oitavo)

Separação do Ano – Nicolas & Cécilia Sarkozy

Maravilha Arquitectónica do Ano – Block Building (Museu da Arte da Cidade de Kansas, EUA)

História Religiosa do Ano – Crise de fé de Madre Teresa de Calcutá

Negócio do Ano – O CEO da News Corp., Rupert Murdoch, consegue o “Wall Street Journal” e o Dow Jones por $5 biliões

Vídeo do Ano – “Leave Britney Alone”



Site do Ano – lemonade.com

Jogo do Ano – “Halo 3”

Todos os detalhes em time.com

Lamentável...





Leonel Nunes, o Homem do Garrafão