quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Cinemacção

Avatar

Título original: Avatar
De: James Cameron
Argumento: James Cameron
Com: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang
Género: Acção, Aventura
Classificacao: M/6

EUA, 2009, Cores, 162 min.





Apesar de confinado a uma cadeira de rodas, Jake Sully (Sam Worthington), um ex-marine, continua a ser um combatente. Assim, é recrutado para uma missão a Pandora, um corpo celeste que orbita um enorme planeta gasoso, para explorar um mineral alternativo chamado Unobtainium, usado na Terra como recurso energético. Porém, devido ao facto de a atmosfera de Pandora ser altamente tóxica para os humanos, é usado um programa de avatares híbridos, que possibilita a transferência da mente de qualquer humano para um corpo nativo.

Indiscutivelmente, o filme que marca o ano cinematográfico. Inevitavelmente, o mais sério candidato aos Óscares marcados para a noite do próximo dia 7 de Março. De regresso à fórmula dos dez nomeados para melhor filme, que não era utilizada desde 1944, se não existirem surpresas de última hora, caberá à fita de James Cameron a honra de sair de Hollywood com a mais cobiçada estatueta da noite.

Cameron esperou anos para fazer um filme assim. Reunidas as condições tecnológicas que permitiram fazer de “Avatar” um marco na história do cinema (na minha opinião, desde “Matrix” que não se assistia a um tal rompimento com o passado), falta saber até onde pode chegar este filme. Conquistado que está o Globo de Ouro atribuído pela exigente Imprensa Estrangeira e pulverizados que estão os recordes de bilheteira pertencentes a outra obra de James Cameron, “Titanic”, de 1997, este visionário filme que nos conduz até Pandora, um mundo imaginário cheio de magia, tem todos os ingredientes do sucesso.

Falta é saber se não é, ironicamente, a ex-mulher de Cameron, Kathryn Bigelow, a quarta mulher na história a ser nomeada pela Academia para o galardão de Melhor Realizador, a roubar a estatueta a “Avatar”. A acontecer, será a primeira de sempre a ganhar o Óscar de Realização, desta feita pelo filme “The Hurt Locker” ("Estado de Guerra"), uma película mais ao estilo “hollywoodesco”, um explosivo drama de guerra sobre uma patrulha à caça de bombas em solo iraquiano que celebra o combatente e o patriotismo americanos.

Classificação: 4/5

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