segunda-feira, dezembro 17, 2007

Carpe Diem

Há Coisas que Nunca Mudam…

O sorriso dos caracóis está atrasado. Há coisas que nunca mudam, dizem-me…
O mesmo sorriso que degusta uma alface temperada com magia. Há coisas que nunca mudam, fazem-me crer…
A bela joaninha sobrevoa o jardim de máquina fotográfica em punho e crava ao empregado a tal “foto de família”. Há coisas que nunca mudam, pelo que consta…
A pequenita mocita surge do nada como se do tudo se tratasse e saúda-nos com o “Arô” de sempre. Há coisas que nunca mudam, oh se há…
O homem camarão tem direito aos melhores beijinhos porque vem de longe. Traz histórias para contar como poucos. Parece que foi ontem que ele nos contou as últimas. Há coisas que nunca mudam, acredito que sim…
Há quem trabalhe agora num banco mas não resista em relembrar momentos no Corpo Louco ou na Escola Eugénio de Castro. Há coisas que nunca mudam, há mesmo…
O trabalhador do conhecimento, conhecemo-lo porque só ele seria capaz de nos trazer a história de uma colega de trabalho que chora muito. E só ele sabe como chora. Há coisas que nunca mudam, é um facto...
Ainda há a querida menina de sempre que proporciona dois dedos de simpática conversa à anciã senhora que apenas queria saber se nós éramos da TVI e dizer mal dos “Morangos com Açúcar”. Há coisas que nunca mudam, reconheço…
E parece que alguém se vai casar. Mas só ele nos apresentaria isso como um “acordo”. E só ele nos faria ansiar tanto por esse momento. Há coisas que nunca mudam, é verdade…
Anda por aí um certo vídeo. Relembra a melhor semana da minha vida. Estão lá a Estúpida, o Organizador da Maior Queima de Sempre, o Homem Mais Bonito do Brasil e até a Égua Pocotó. Ainda bem que há coisas que nunca mudam.

“Os afectos continuam lá. Como ontem. Como sempre.” (Joaninha)

Parece que foi ontem a última vez. Mas desta vez foi mesmo. Poucas pessoas seriam capazes de provocar em mim uma felicidade tal. A nostalgia embutida em cada pedra da calçada coimbrã voltou a fazer das suas. Já estou cheio de saudades. Afinal o Natal ainda pode servir para coisas bonitas. Há coisas que nunca mudam. Felizmente.

1 comentário:

Anónimo disse...

A mesma energia carregada de doçura, a mesma garra a transbordar de pureza, a mesma simplicidade repleta de sabedoria... uma lição de vida... um verdadeiro exemplo PARA a vida... algo que só um verdadeiro "mosqueteirito" conseguiria ser... há coisas que nunca mudam, oh se há...