sexta-feira, dezembro 26, 2008

Vida

Um Dia Branco

Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimento
Inteiro, unido, adormecido
Como um só momento

Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam

Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos

Um dia em que se possa não saber

Sophia de Mello Breyner Andersen

1 comentário:

Anónimo disse...

O meu dia, o da partida!
Até amanhã soldadinho!