Hoje o Mundo comemora o sexagésimo aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
O primeiro artigo daquele documento, formalmente adoptado e proclamado pela Organização das Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948, tem a seguinte redacção: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
A ideia de cidadania activa afirma-se historicamente com a expansão dos movimentos de massas e com a luta pela conquista dos direitos universais, precisamente há sessenta anos proclamados pela ONU. A cidadania, no mundo contemporâneo, prescinde da exigência dos vínculos comunitários tradicionais, não se reduz à pura afirmação da liberdade em face ao Estado, age na esfera da liberdade e pressupõe uma visão participada de cultura social e política.
Contudo, hoje como ontem, ainda não conseguimos interiorizar verdadeiramente a noção de participação cívica. Urge ensinar a comunidade a participar, dando voz ao cidadão comum, fazendo uso dos seus mais elementares direitos. Estamos definitivamente diante de um novo paradigma que engloba a busca de solução dos problemas sociais, o empenho na melhoria da qualidade de vida e a aposta nas conquistas significativas de cidadania, devidamente partilhadas.
A reflexão em http://directoaquestao.blogs.sapo.pt/
1 comentário:
"Encontramo-nos hoje no limiar de um grande acontecimento, na história da Nações Unidas e na História da Humanidade.
Esta Declaração Universal dos Direitos Humanos pode muito bem tornar-se nas Magna Carta internacional de todas as pessoas.
Esperamos que a sua proclamação pela Assembleia Geral seja um acontecimento comparável à proclamação da Declaração dos Direitos do Homem, pelos franceses, em 1789. À adopção da Bill of Rights pelo povo dos Estados Unidos e à adopção de Declarações semelhantes em épocas diferentes, em outros países!"
10 de Dezembro de 1948
Eleanor Roosevelt
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