terça-feira, setembro 12, 2006

Lamentável...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Delicioso...

Uns links a explorar

Sempre que não há nada de jeito para fazer e o tédio se instala no local de trabalho… Quando nem um joguinho consegue animar a malta… Quando em casa nada ajuda… Porque não um pouco de assédio sexual? Como aquele ao vivo e em directo à Marta Atalaia, essa grande e boa… profissional da SIC Notícias!! As estatísticas dizem que, em 90% dos contextos laborais, existem manifestações explícitas de assédio… Logo por azar, tinha logo que trabalhar nos 10% restantes… Frustrante... Muito frustrante… Tão frustrante como tentar assaltar uma viatura e deparar com um moderníssimo sistema de segurança. E, por falar em viaturas, que tal umas aulinhas de condução? Aqui são grátis… E nem é preciso ir fazer figuras tristes ao “Pior Condutor de Sempre”… Nós damos as medalhas e tudo… Maria Madalena nos valha… Nem o Dan Brown se lembrava desta…
Construir um país

"(...) O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. (...) Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
(...) Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. (...) Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO. E você, o que pensa?.... MEDITE!"
Excertos de artigo de Eduardo Prado Coelho - in Público

domingo, setembro 03, 2006

Lamentável...

Palavras de Vida Eterna

Amor e Sexo

Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval

Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora.

Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor

Fantástico...

Opening Number by Conan O'Brien - Emmys'2006

quinta-feira, agosto 31, 2006

Lamentável...

quarta-feira, agosto 30, 2006

A Droga DeVida

A pedido de muitas famílias (mas certamente não da minha) e depois de muita pressão para que não o fizesse (o que estimulou ainda mais o meu inconsciente acto), apresento seguidamente as várias denominações das mais conhecidas substâncias psico-activas, a.k.a. drogas. Peço encarecidamente aos leitores deste blogue que não seja questionada a fonte dos dados… pelo menos que não o façam sob o efeito de alguma das drogas apresentadas. Trata-se de um estudo exaustivo junto de fontes privilegiadas, depois de muitas passas estratégicas, as chamadas passas de investigação… Uma divulgação imprescindível, uma lista obrigatória em qualquer casa de bem… Oh yeahh…

Afetaminas, speed, cristal ou anfes.

Base livre ou freebase.

Canabinóides, chamon, charro, liamba, erva, chocolate, tablete, taco, curro ou ganza.

Cocaína, coca, branca, branquinha, gulosa, júlia, neve ou snow.

Crack, rock ou pedra.

Ecstasy ou pastilha.

Haxixe, hash, maconha, boi ou cânhamo.

Heroína, heroa, cavalo, cavalete, chnouk, castanha, H, pó, poeira, merda, açúcar, brown sugar, burra, gold, veneno, bomba ou black tar.
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Eis a música do milénio...

sábado, agosto 26, 2006

Delicioso...

Palavras de Vida Eterna

Sei de cor
Cada traço do teu rosto, do teu olhar,
Cada sombra da tua voz e cada silêncio,
Cada gesto que tu faças,
Meu amor sei-te de cor.

Sei cada capricho teu e o que não dizes
Ou preferes calar, deixa-me adivinhar,
Não digas que o louco sou eu
Se for tanto melhor,
Amor sei-te de cor.

Sei por que becos te escondes,
Sei ao pormenor o teu melhor e o pior,
Sei de ti mais do que queria...
Numa palavra diria
Sei-te de cor!

Paulo Gonzo

quinta-feira, agosto 24, 2006

Puro Relax...

terça-feira, agosto 22, 2006

Delicioso...

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segunda-feira, agosto 21, 2006

Palavras de Vida Eterna

A morte não é nada,
Só passei para o outro lado,
Eu sou eu, vós sois vós.
O que era para vós, continuo a ser.
Dai-me o nome que sempre me deste,
Falai-me como sempre o fizeste.
Não empregueis uma maneira diferente,
Não tomeis um ar triste.
Continuai a rir daquilo que nos fazia rir juntos,
Sorriam e pensem em mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa
Como sempre foi,
Sem exagero de coisa alguma.
A vida significa tudo o que sempre foi.
O fio não está cortado.
Porque estarei fora do vosso pensamento,
Simplesmente porque não me vedes?
Não estou longe,
Só estou do outro lado do caminho.

Charles Péguy

[Sempre contigo, Joaninha...]
A Administração Local em Portugal: Entre a capacidade de inovação e a resistência à mudança (II)

Como vimos, as autarquias, enquanto unidades político-administrativas relativamente autónomas das unidades públicas da Administração Central e de dimensão reduzida face a estas, constituem verdadeiras “rampas de lançamento” para a necessária inovação e mudança nas práticas públicas em Portugal. Contudo, existe todo um conjunto de fenómenos que toldam a Administração Local, impedindo esse processo de ruptura.
Antes de mais, importa assinalar a enorme percentagem de gastos com o pessoal na estrutura de custos das autarquias. Tendo em conta que as despesas de investimento se revestem de uma importância fulcral no desempenho das autarquias (afinal é, sobretudo, em função delas que a gestão municipal é avaliada no final de cada mandato eleitoral), um dos poucos elementos que possui margem de manobra na gestão de uma autarquia são precisamente os custos com pessoal. Perante o aumento das áreas de actuação dos municípios e a natural tendência de terceirização dos serviços por eles prestados, a redução das despesas correntes da autarquia passa pela natural flexibilização dos quadros de pessoal. Não esqueçamos, no entanto, que a maioria dos trabalhadores são também eleitores, pelo que existe, naturalmente, um conflito de interesses na gestão das despesas municipais ao nível dos custos com pessoal.
Como resultado directo desse aumento das competências das autarquias aos mais diversos níveis de actuação, assinale-se o crescente endividamento deste tipo de organizações. No panorama actual, a situação financeira de alguns municípios torna-se insustentável. Efectivamente preocupante a este nível é o facto de o Presidente da Câmara, quando julgado democraticamente, não ver o seu desempenho avaliado pela situação economico-financeira, mas antes pelo nível de investimento realizado em prol dos munícipes. A adopção de princípios de gestão autárquica torna-se ruinosa não existindo qualquer travão ao endividamento (ou sendo os que existem facilmente contornáveis) ou valorização efectiva do saneamento financeiro das contas públicas locais.
Contudo, um dos grandes problemas da administração autárquica, que entronca nos restantes, é a ausência de um trabalho de parceria efectivo com municípios vizinhos. De facto, parece-nos evidente que, em alternativa ao trabalho isolado (na lógica de “cada um no seu quintal”) característico da gestão municipal, a administração local só teria a ganhar com a existência de um maior e mais dinâmico intercâmbio entre entidades de referencial geo-estratégico comum.
De resto, parece-nos evidente que a grande lacuna deste tipo de organizações se encontra precisamente ao nível do planeamento estratégico. Não existem políticas integradas de gestão municipal, a estratégia encontra-se mal delineada em termos de objectivos gerais e específicos, as estruturas são propensas ao desenvolvimento de comportamentos de resistência à mudança e, inversamente, não existem estímulos à inovação e ao empreendedorismo. De resto, a inovação ou a assumpção do risco, quando existem, são sobretudo individuais, ou seja, partem de baixo para cima na estrutura hierárquica, que, pelas suas características de rigidez e divisionalismo, não propicia a existência de um impacto directo nos processos de gestão.
Finalmente, concordamos com Mintzberg quando afirma que as sociedades têm o serviço público correspondente às suas expectativas. Se as pessoas alimentam crenças de que o Estado é “pesado” e burocrático, então é assim que ele será. Pelo contrário, se reconhecerem o serviço público enquanto a causa nobre que efectivamente representa, então encontrarão um Estado forte e justo. E uma nação necessita sobretudo de que ambos os sectores, público e privado, sejam fortes, interagindo num saudável equilíbrio.
Puro Relax...

sexta-feira, agosto 18, 2006

Palavras de Vida Eterna

Balada da Neve

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza.
e cai no meu coração.

Augusto Gil

quinta-feira, agosto 17, 2006

Puro Relax...